A diretora explicou que a primeira consulta teve caráter informativo e consultivo. Já a segunda etapa, prevista para ocorrer entre os meses de maio e junho de 2009, será propositiva, discutindo propostas, programas e planejamentos. O resultado dos encontros será apresentado na última etapa, através de diretrizes, metas e programas para a gestão das águas em Minas.
Para o coordenador do Plano pelo Consórcio Holus, Fernando Rodriguez, o plano vai se concretizar em longo prazo e constituir, através de suas etapas, a visão do conjunto dos problemas de cada bacia. “Serão 27 consultas públicas, envolvendo sociedade, poder público e cientistas. Teremos que avaliar o que é politicamente viável, de consenso social e tecnicamente fundamentado”, considerou.
Os grupos discutiram temas que envolvem a qualidade e quantidade das águas subterrâneas e superficiais, as diferentes vazões das bacias, a importância de harmonizar políticas de recursos hídricos com políticas setoriais das hidrelétricas, das atividades agrícolas, agropecuárias e de mineração. “A água não pode ser fator restritivo ao desenvolvimento do Estado”, opinou Fernando Rodriguez, ressaltando que os resultados podem definir cenários de desenvolvimento econômico com sustentabilidade ambiental.
A elaboração do documento terá um investimento de cerca de R$ 3 milhões e a previsão de conclusão é para dezembro de 2009.
Por Georgiana de Sá - Exclusivo para a Amda
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