Foto do arquivo da decoradora
A profissional indica a pintura de interiores como o primeiro passo para mudar o visual da casa e aposta em tons claros como o “Off-White”, tonalidade do branco conhecida como "branco-sujo”, que, para ela, combina bem com aplicações em pequenas doses, em apenas um canto ou parede, de tons em beterraba, berinjela ou vermelho.
Ainda de acordo com a design de interiores, o mercado da decoração também adere à tendência de preservação ambiental e ao estilo ecologicamente correto que pode resultar em ambientes modernos e econômicos. “Bancadas da cozinha ou quarto de estudos devem ser próximas às janelas, no sentido de incidência da luz do sol, que deve ser da esquerda para e direita, de modo a impedir que o corpo faça sombra na atividade que será realizada no local. Até mesmo o uso de lâmpadas fluorescentes é recurso que oferece qualidade de luz e durabilidade para evitar desperdícios”, assegura. O preço cobrado pelos decoradores é bem variado e depende do status do profissional, mas diante do crescimento do mercado, é possível encontrar um bom design acessível a todos os orçamentos.
SOLUÇÕES BARATAS TRANSFORMAM CASAS
E AQUECEM O MERCADO
“É possível decorar de um jeito novo e barato. Isso vai depender do tamanho da criatividade”. É o que garante a decoradora de residências e empresas, Fátima Gonçalves, formada pelo INAP - Instituto de Arte e Projeto. Trabalhando há mais de quatro anos na decoração de ambientes, a design de interiores conta que, mesmo antes de se formar, já ajudava amigas a comprarem móveis, até que foi aconselhada a se profissionalizar.
Para a decoradora, se especializar foi um ótimo negócio, uma vez que, segundo ela, o setor Lar & Decoração é um segmento em plena expansão no Estado. “Os artigos de decoração abrangem não só mobiliário, mas utilidades domésticas, artesanato, iluminação, jardinagem e paisagismo, tapeçarias, pisos e cortinas. O ramo mobiliza eventos, feiras e exposições e vê nascer um público de classe média que está em busca de estilo na decoração da casa ou apartamento. São consumidores que não podem gastar muito, mas querem levar estilo e conforto para suas casas, lojas, lanchonetes ou restaurantes”, diz.
A crença da decoradora sobre a movimentação da indústria mobiliária é confirmada pela análise da Associação de Indústrias do Mobiliário – ABIMOVEL, que aponta Minas Gerais no 4.º lugar do ranking de fabricantes brasileiros de móveis, com 2.126 empresas que empregam 24.717 trabalhadores. Conforme dados da ABIMOVEL, só em 2006 houve no Estado um crescimento de 53,99% de lucratividade do setor em relação a 2005.
Na hora de comprar móveis, porém, Fátima aconselha ao consumidor observar o design e inovação do produto, assim como sua funcionalidade e aproveitamento no espaço doméstico. “A tendência é investir em moveis customizados e utilitários que podem trazer além de beleza, conforto para o dia-a-dia. Do tipo 2 em 1, como o sofá que vira cama e o pufe que serve como mesa de apoio.”
A profissional indica a pintura de interiores como o primeiro passo para mudar o visual da casa e aposta em tons claros como o “Off-White”, tonalidade do branco conhecida como "branco-sujo”, que, para ela, combina bem com aplicações em pequenas doses, em apenas um canto ou parede, de tons em beterraba, berinjela ou vermelho.
Fátima lembra que cores exercem influências e podem tornar os ambientes aconchegantes ou estimulantes e até alterar proporções, como no caso dos tons claros que podem fazer o espaço parecer maior. “O amarelo e o vermelho, por exemplo, são usados em restaurantes de fast food porque despertam a fome e fazem comer rápido”.
Segundo ela, abajures, almofadas, cinzeiros e pequenos enfeites, são detalhes que personalizam os ambientes e funcionam como “a cereja do bojo”, mas, adverte, o menos vale e mais e o excesso de informação visual pode sobrecarregar o ambiente. Quanto ao quarto das crianças a decoradora diz que o mais importante é que sejam funcionais, resistentes e seguros, com a disposição segura dos móveis e o uso de quinas arredondadas para evitar acidentes. “A decoração infantil não é estática, por isso vale à pena investir em quartos temáticos. À medida que as crianças crescem os pais tem a chance de mudar a decoração. O importante é investir em móveis neutros que podem ser reformados futuramente”.
Avaliando os estilos na área de decoração, Fátima afirma que a grande tendência é exatamente não seguir modelos padrões, e sim criar espaços personalizados, ligados ao passado e as histórias dos membros da casa. “A casa não é um ‘show room’. É preciso saber conjugar o quebra-cabeça de cores, luzes e móveis e inserir em um novo ambiente, as peças de família, como os quadros na parede, os porta-retratos ou aquela cômoda antiga que já foi usada pela avó”.
Ainda de acordo com a design de interiores, o mercado da decoração também adere à tendência de preservação ambiental e ao estilo ecologicamente correto que pode resultar em ambientes modernos e econômicos. “Bancadas da cozinha ou quarto de estudos devem ser próximas às janelas, no sentido de incidência da luz do sol, que deve ser da esquerda para e direita, de modo a impedir que o corpo faça sombra na atividade que será realizada no local. Até mesmo o uso de lâmpadas fluorescentes é recurso que oferece qualidade de luz e durabilidade para evitar desperdícios”, assegura. O preço cobrado pelos decoradores é bem variado e depende do status do profissional, mas diante do crescimento do mercado, é possível encontrar um bom design acessível a todos os orçamentos.
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